Wednesday, October 26, 2016





"O poeta e um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que e dor
A dor que deveras sente"

Autopsicografia de Fernando Pessoa

Gosto muito deste parte do poema que fala sobre o poeta a ser um fingidor. Isso significa que o poeta, o poema não e algo real. E na verdade, um poema não tem que ser algo feito em semelhança de realidade. Mas como seres humanos, não gostamos disso muito porque queremos acreditar, especialmente, acreditar que alguém mais entende, percebe nosso sentimentos. Em muitas maneiras, um poeta e como um ator de teatro. Acho mesmo interessante que Fernando Pessoa tinha muitos outros pseudónimos ou personalidades. Acho interessante que ele ia criar estas personas, como criar uma pessoa e colocar si mesmo na posição deles. Talvez ele criou estas personas para entender outros melhor, ou sentir melhor... Mais profundo. Fazemos isso como humanos, tentamos imaginar como e por um outro, as vezes nos vestimos e agimos como uma outra pessoa, tipo dress up, Halloween, cosplay. Gosto que disse "a dor que deveras sentir" ou a dor que realmente esta a sentir. A imagine que o poema controla os sentimentos, o coração e lindo para mim. Quando estas a ler algo, e estas a chorar.... Mesmo chorar um rio e sentir a dor e tristeza duma outra pessoa, isso e incrível para mim.
O autor usa metáforas como "o poeta e um fingidor" para comparar os dois. e no fim quando chama a coração um comboio de corda. Usa personificação quando disse que as calhas de roda... entreter a razão. Contudo, gostei este poema.

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